terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um aparte

Sobre o jogo de domingo, o único comentário necessário é que o Fábio Santos já não consegue render nem fora do Olímpico, onde a torcida pega no seu pé. No más, o jogo foi normal e o Grêmio jogou muito mal a segunda metade do primeiro tempo. Jonas, apesar de ser o artilheiro do campeonato, tem uma pontaria tão ruim que seus números chegama ser surpreendentes.
Mas o que eu tenho que dizer é que nunca a arbitragem brasileira foi tão ruim. Ela não é ruim de cometer grandes erros a toda hora, é ruim de errar pequeno mas em abundância. Troca faltas, erra laterais, para o jogo a todo momento. Não há sequênca, o jogo é enfadonho.
Futebol é um jogo em que existe o contato. Tênis não tem contato. Acho incrível como o jogador moderno é realmente burro. São, por definição, semi-analfabetos mesmo. Qualquer um. Se não é assim, se é um jogador instruído e articulado, então é dissimulado e desonesto. Se a bola se oferece na cara do gol, se o gol é iminente mas ele sente um toque, mesmo o mais leve, ele se atira. Porque ele se atira? Pra prejudicar o adversário. É o anti-jogo.
Mas a moda agora é a síndrome dos fantasmas. A simulação tem sido punida pela arbitragem, mas a síndrome do fantasma não. Os juízes são coniventes. Essa síndrome faz com que os jogadores, que não se julgam de carne e osso queiram passar por dentro dos adversários. Os homens do apito marcam falta sempre. O que o marcador vai fazer se o cara corre em direção ao seu corpo? Em algum tempo o futebol será jogado de forma que os jogadores vão correr em linha reta e drible vai ser a capacidade dos defensores de não encostarem em quem corre em direção ao gol.
Mas o pior é a sensação de poder dos juízes. Sempre ouvi falar que eram juízes. Que raio de juíz é esse que julga sem ouvir os envolvidos? Hoje os capitães são punidos por argumentarem ou por quererem ser ouvidos. Árbitro é o melhor para se dizer. E são sim decisões arbitrárias, sem nenhum critério. O que é digno de punição severa por um lado, é digno de nada por outro.
E, ah, como esses juízes são bonzinhos com os torcedores que vão ao estádio. Como são amigos do time da casa, principalmente com os "maiores do Brasil" Corinthians e Flamengo.
Arbitragem no Brasil não é profissão séria. Está, para mim, no mesmo patamar dos mímicos e palhaços, no quesito tipo de profissão e está no mesmo patamar dos políticos pela pilantragem e pela falta de preparo. É triste ver o andamento do futebol brasileiro nas mãos de gente tão despreparada e tão menos que nós que torcemos e que nos descabelamos por nossos times.

Um comentário:

Anônimo disse...

e os juízes continuam sacanaeando a gente.. veja pelo jogo contra o vasco. :/